quinta-feira, 22 de maio de 2008

Tecnologia e Educação

Para desenvolvimento do documentário proposto pela disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica,III semestre - Pedagogia, que tem como eixo principal a pedagogia e a docencia, escolhemos a Escola Estadual Luís Viana filho, Irecê - ba, como campo de pesquisa e documentação.
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Laboratório de Informática em fase de desenvolvimento
Uma conquista de toda a sociedade.
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Jailson e Sídney - Filmagens na Escola Lúis Viana filho.
Aqui, a tecnologia foi definitivamente necessária.
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Para desenvolvimento das filmagens e entrevistas foi imprescindevel muita união e comprometimento.
Da esquerda para a direita: Élis, Valéria, Simone e Eliana.
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terça-feira, 20 de maio de 2008

Pela Internet - Gilberto Gil

Na letra da musica "Pela Internet" do cantor brasileiro e ministro da cultura, Gilberto Gil, salienta como os termos/linguagens usada nos meios tecnológicos, em especial na informática, estão presente em nosso dia-a-dia. Tais termos são usados com frequência, seja por aqueles que trabalham e/ou estudam com a tecnologia computador, internet etc., seja por aqueles que tem um contato não tão próximo do computador e da internet, por exemplo. Veja:

Pela Internet
Gilberto Gil
Composição: Gilberto Gil

Criar meu web site .Fazer minha home-page. Com quantos gigabytes se faz uma jangada um barco que veleje ...(2x)
Que veleje nesse infomar. Que aproveite a vazante da infomaré. que leve um oriki do meu velho orixá. Ao pôrto de um disquete de um micro em Taipé...Um barco que veleje nesse infomar. Que aproveite a vazante da infomaré que leve meu e-mail lá até Calcutá . Depois de um hot-link num site de Helsinque para abastecer Aihê! Aihê! Aihê!...
Eu quero entrar na rêde promover um debate. Juntar via Internet um grupo de tiétes de Connecticut.
Eu quero tá na rêde promover um debate juntar via Internet um grupo de tiétes de Connecticut...
De Connecticut de acessar o chefe da MacMilícia de Milão. Um hacker mafioso caba de soltar um vírus prá atacar programas no Japão...
Eu quero entrar na rêde prá contactar, os lares do Nepal os bares do Gabão...
Que o chefe da polícia carioca, avisa pelo celular que lá na praça onze tem um video-pôquer para se jogar...Jogar ah! ah! ah!...(4x)
Eu quero entrar na rede promover um debate, juntar via Internet um grupo de tiétes de Connecticut
Eu quero tá na rêde promover um debate, juntar via Internet um grupo de tiétes de Connecticut...
De Connecticut de acessar o chefe da MacMilícia de Milão. Um hacker mafioso acaba de soltar um vírus prá atacar programas no Japão...
Eu quero entrar na rede prá contactar, os lares do Nepal os bares do Gabão...
Que o chefe da polícia carioca, avisa pelo celular que lá na praça onze tem um video-pôquer para se jogar...Ah! ah! ah!Jogar ah! ah!...(3x)
Connect show! Connect show!Connect show! Connect show!Connecticut, Connecticut Connecticut...

terça-feira, 13 de maio de 2008

Afinal, o que é Tecnologia Educacional?

Esta resenha tem como base o texto, cujo título é o mesmo aqui apresentado, do doutor com formação em física, ciência e pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Cassiano Zeferino de Carvalho e da mestra em psicologia e doutora em mídia e conhecimento pelo programa de pós-graduação em engenharia de produção da Universidade Federal de Santa Catarina e professora da Univale no mesmo estado, Maria Taís de Melo.
Resenha que tem como objetivo, através da fidelidade ao texto dos autores, descobrir o que de fato é uma tecnologia educacional e como ela tem sido utilizada para variados problemas corriqueiros.
O texto em debate é indiscutivelmente interessante, fornecendo nova visão acerca do que se costuma denominar tecnologia educacional. Recomendado para discentes em formação acadêmica e todos que se interessa por um assunto tão atual, como é, o de tecnologia na educação.
Os autores iniciam falando da revolução na educação e na escola com a chegada da informática, onde a expectativa acerca da revolução do ensino se tornou crescente, mas, que com duras penas fomos descobrindo que não bastam ter computadores e software na escola: é preciso de algo diferente, algo bem mais versátil, que usando mídias e software produza ganhos importantes no processo educacional.
Sobre aquilo que defendem não ser tecnologia educacional, os autores afirmam: “Computador não é tecnologia educacional. Software não é tecnologia educacional. Livro não é tecnologia educacional, e apostila também, não. Sala com computadores PC, com ou sem ar condicionado, não é tecnologia educacional”. A pergunta continua, afinal, então o que é tecnologia educacional?
Antes de dar resposta, os autores primeiramente falam do que é uma tecnologia. Para eles, tecnologia pode ser entendida como um sinônimo de solução, ou seja, uma solução que pode ser aplicada a um problema e/ou um conjunto de problemas, onde a solução produz invariavelmente o conhecimento, que por sua vez é a base para a criação de novas soluções, novas tecnologias. Assim, percebe-se a ênfase dada ao fato de não existir uma única tecnologia educacional, mas sim tecnologias educacionais, isto é, soluções resultantes de enfrentamento de problemas, como também, o conhecimento de uma arte, sendo esta para a educação, a definição mais apropriada.
Segundo os autores, ao que parece não existe tecnologia que seja absoluta, completa ou definitiva. Aos longos dos anos tem se criado novas soluções cada vez melhores, o que quer dizer mais próximas da solução ideal , e isto tende a permanecer. Eles sugerem que o conceito de tecnologia deva ser ampliado e revisto na perspectiva educacional, afinal a educação trabalha no universo da diversidade, das individualidades, das subjetividades e socializações, assim, constroem um conceito para tecnologia educacional, começando com as seguintes perguntas:
Alguém já viu computador dando aula, sozinho, sem que pelo menos, alguém o tenha ligado à tomada? Ao longo dos tempos já foi visto uma lousa, quadro-negro, verde ou branco apresentando sozinho “a matéria”, sem que alguém a houvesse elaborado antes? Ou ainda, já se viu algum professor ser demitido por que a escola comprou um vídeo cassete? Assim, defendem ser um equívoco a idéia de que “coisas” ensinam ou passam conhecimento, desta forma também é um equívoco conceituar de tecnologias os meios, os recursos materiais, a mídia, uma vez que elas são incapazes de promover uma ação de natureza educacional.
Aproximando da resposta, os autores asseguram que tecnologia educacional existe, mas não do modo como habituamos a considerá-la. Antes, porém afirmam ser importante entender o papel da mediação, e exemplificam através da pedagogia tradicional onde havia a valorização da mediação essencialmente discursiva do professor e que com a chegada da mídia quadro-negro no fim do século XIX, simplesmente revolucionou a forma de dar aulas .
O quadro-negro veio para ficar. Em sua trajetória observam-se as principais referências na construção do conceito de tecnologia educacional. Houve muita resistência ao quadro-negro, ele viria alterar os modos de mediação e intervenção do professor. Foi preciso que alguns docentes, de início, se entusiasmasse, experimentassem e criassem novas aplicações, utilizando-se delas nas aulas para que ao longo do tempo ocorresse a incorporação efetiva de tal mídia.
Com o tempo o agir pedagógico foi se alterando com o advento do quadro-negro incorporado como mídia em sala de aula e as ações pedagógicas começaram a sofrer uma alteração singular. O professor passou a incorporar uma nova forma de comunicar e mediar mais abrangente, que incluía símbolos visuais, facilitando a comunicação e enriquecendo os processos educacionais.
Com as mídias disponíveis e as publicações de cada época, a forma de atuação, de mediação, de intervenção, ou seja, as decisões tomadas pelos professores e educadores configuraram outras inúmeras possibilidades de tecnologias educacionais.
Por fim, agora sim respondendo aquilo que se propõe responder desde o início, a inserção de novas mídias dedicadas à educação possibilita re-signigicados conceituais e operacionais pedagógicos, pressupondo a tomada de consciência dos mediadores, assim, tecnologia educacional é, portanto mais do que um conceito, representa cada momento, no dia-a dia, no tempo histórico, a complexidade dos processos pedagógicos, na esteira da tomada de decisões de seus gestores.